Junte-se à nossa conversa sobre artistas com André Almeida e Sousa
Sexta-feira, 13 de janeiro, das 19h às 20h30
@ O Gabinete de Madame Thao (LX Factory, loft i2-07), Lisboa.
Língua inglesa
Entrada livre
Sobre o artista:
Conjugando pintura, desenho, baixo-relevo e texto, a obra de André Almeida e Sousa transporta-nos para um território infinito onde arquitecturas sonhadas, corpos recuados ou fugitivos e objectos quotidianos parecem encaixar-se como peças de um puzzle, onde vazios e converse silenciosamente juntos.
Entre sua farta produção, às vezes deixando escapar espécies de membros eretos, estão os objetos-esculturas de geometria grosseira de André. São formas cheias flutuando em paredes vazias, quase se sobrepondo àquelas que ele pinta em negativo sobre papel ou tela.
Revelam-se assim as camadas primordiais das pinturas. O que está por baixo, consumido, é essencial, um ontem enfatizado pelas silhuetas evanescentes do artista e seu uso persistente de cores escuras e esfumaçadas. É sobre o passado se tornar presente, a ausência se tornar presença.
Nascido em 1974 em São Miguel (Açores), André Almeida e Sousa estudou na Rietveld Academie em Amesterdão, Holanda, e no curso avançado de artes plásticas da escola Ar.Co, em Lisboa. Foi Bolseiro da Fundação Victor e Graça Carmona e Costa em 2001. Vive e trabalha em Lisboa.
Um contribuidor dinâmico para a cena artística de Portugal, André ensina arte desde 2002 e atualmente dirige com Patricia Sasportes A BASE Escola de Arte.
Expôs em exposições individuais e coletivas em Portugal e no estrangeiro, incluindo Arquipélago-Centro de Artes, Ribeira Grande (Açores), Istituto Centrale Per La Grafica, Roma (Itália), Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, Lisboa.
As obras de André Almeida e Sousa fazem parte da Coleção Ariane Rothschild; Fundação Calouste Gulbenkian; Coleção Graça Carmona e Costa; Coleção do Governo Regional dos Açores, Acervo ARTCA; Câmara Municipal de Ponta Delgada; A BASE Escola de Arte; Ar.Co. Centro de Arte e Comunicação Visual; Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian em Ponte Sôr; Coleção Figueiredo Ribeiro